De: ACOBASA (associação comunitária do barbalho e santo Antônio)
Para: Secretaria de Serviços Públicos
“Tudo começa numa corrida do ouro que se inicia em Março quando certa entidade” sem fins lucrativos’ denominados AMABASA sai de seu total estado de hibernação e começa a realizar reuniões com barraqueiros de festas populares com fins lucrativos e sem nenhuma sustentabilidade prevista para a realização do evento, definem valores de cada barraca entre R$ 300 e R$800,00 com números não definidos e sem nenhuma prestação de conta ou valores revertidos para o Município ou para o bairro, pelo menos que sane o prejuízo causado, loteando todo o seu espaço me refiro ao Largo de santo Antônio Além do Carmo.
Infraestrutura contando com um Palco, 2(dois) banheiros químicos,17(dezessete) toldos 4x4,40 (quarenta)barracas 2x2,baianas de acarajé,instalação de parque móvel,jogos de azar,e ainda contamos com vendedores ambulantes a perder as contas,o comercio de bebidas alcoólicas é a principal atividade de todos, além de som nas barracas cada uma com sua preferência musical, ocupando as áreas verdes e passeios, de 1 a 13/06/2011.
Público estimado durante a festa? 5000(cinco mil) pessoas diárias!
Durante estes 13 longos dias, diga-se de passagem, NEM O NOSSO CARNAVAL MAIOR FESTA POPULAR DO MUNDO É REALIZADO EM TANTOS DIAS'.
Temos parque infantil depredado, poluição sonora, rios de urina descendo por todas as ruas, uso e venda de drogas sem nenhum constrangimento a seus usuários e traficantes, estacionamento em local proibido deixando os moradores reféns em suas casas, ruas inteiras interditadas por veículos deixados por seus condutores, som automotivo após o termino dos shows, brigas generalizadas por causa do apelo ostensivo a bebida alcoólica e o número insuficiente de policiais, alguns moradores já há algum tempo alugam outro imóvel para estar longe dos transtornos causados pela festa. A pergunta é quantos de nós assinamos para colaborar com esta bagunça? E estamos dispostos a colaborar para moralizar a manifestação popular ou extinguir este tipo de baderna?
Sou morador do bairro de santo Antônio além do Carmo há 39 anos e gostaria que com a legislação e conhecimento em infraestrutura urbana e de patrimônio histórico adequasse ou proibisse a realização da parte profana dos festejos do Santo Antônio Além do Carmo nos moldes de organização que vêem se apresentando sem nenhum critério pré- estabelecidos pelos órgãos competentes como SESP, SUCOM, TRANSALVADOR, JUIZADO DE MENORES, SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA, IPAC, IPHAN, E AS DEMAIS SECRETARIAS RESPONSÁVEIS POR ESTE TIPO DE EVENTO.
Gostaria de deixar aqui bem claro que a intenção não é acabar com a festa e sim transformá-la em um evento com sustentabilidade para o centro antigo de Salvador, pois os transtornos causados aos que moram na comunidade são incalculáveis e sem um responsável legal não podemos colaborar com este tipo de manifestação negativa a salubridade e bem estar de nossas famílias.

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